quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Regras básicas sobre as posições dos pés no ballet

Regras básicas sobre as posições dos pés no ballet





O que você deve pensar em cada uma das posições dos pés.
Aliás, a gente chama de posições dos pés, mas envolve, pernas, joelhos, quadril...
É errado pensar só no pé e esquecer tudo que envolve uma posição bem feita.



PRIMEIRA POSIÇÃO



  • Manter os calcanhares próximos um do outro, se houver uma distância longa vai parecer segunda posição, ou não parecer nenhuma das duas!
  • Deixar os joelhos apontando na mesma direção dos pés
  • Pernas en dehors, cuidado para não abrir apenas o pé e esquecer de rotacionar a perna
  • Sua pélvis para cima e para dentro. 
  • Rotacione os 2 pés por igual, cuidando para que um não fique mais en dehors que o outro
SEGUNDA POSIÇÃO



  • Considerar as mesmas regras da primeira posição, contudo lembrando de separar um pé do outro, não abrindo muito a perna, mas também não deixando parecer uma primeira posição mal feita.
  • A terceira posição é usada mais por principiantes, conforme for avançando, tente fazer a quinta posição. Trabalhar a partir de uma quinta posição correta, ao contrário do terceira, alinha e centraliza melhor, bem como permite mais potência e estabilidade para a maioria dos passos no ballet.
TERCEIRA POSIÇÃO


  • Considerar as mesmas regras da primeira e da segunda posição, contudo lembrando que o calcanhar do pé da frente é colocado no meio do dorso do pé de trás.
QUARTA POSIÇÃO


  • A distância de seus pés não deve ser menor do que um pé, mas também não podem ficar muito distantes. Precisa ser uma posição estável
  • Um pé deve estar diretamente em frente do outro. Com o calcanhar do pé da frente em linha com os dedos das costas. Cuidado para não cruzar as pernas ou deixar a quarta "aberta"
  • Seus pés e pernas devem ser igualmente girou para fora, longe do seu corpo.
  • Mantenha seu peso entre os 2 pés, nada de ficar com o peso ou só na frente ou só atrás
  • Tente manter seu quadril para sua frente, e não torcer para acomodar tentando manter os pés virados para fora.
QUINTA POSIÇÃO


  • Ao estabelecer uma quinta posição, com as pernas e os pés, tentar ter os dois pés plantados no chão uniformemente. Isso ajuda a garantir que seus quadris permaneçam a sua frente
  • Pés e calcanhares estão alinhados: Um dos traços mais notáveis ​​de uma grande quinta posição é em pé em relação ao outro de modo que o seu dedo do seu pé da frente em linha com o calcanhar do pé de trás
  • Quinta posição é a posição mais difícil de ter as pernas esticadas por causa da maneira em que as pernas se encaixam.
  • Como qualquer outra posição no ballet, lembre-se de manter os joelhos voltados para fora sobre seus dedos do pé, onde quer que estejam
REGRAS PARA TODAS AS POSIÇÕES

  • Manter o arco do pé levantado
  • Pé inteiro no chão
  • Joelhos esticados
  • En dehors

Como respirar no ballet

Como respirar no ballet

Respirar no ballet pode ser mais difícil do que parece. Além de manter seus níveis de energia durante as aulas, ensaios e apresentações, respirando corretamente pode visivelmente alterar sua dança para melhor.


Saber por onde iniciar a respiração, quando a inspirar e expirar, e como manter o foco em seu ritmo requer habilidade. Abaixo algumas dicas para se lembrar de como respirar enquanto dança.

Cuide para não prender a respiração
Apesar de precisar fazer força abdominal de prender a respiração vai eliminar grande parte da sua capacidade de respiração. Este erro comum também pode fazer uma dançarina ficar muito dura e não flexível e graciosa.  Prender a respiração diminui também a flexibilidade.

Use seu diafragma
Respirar profundamente em seu abdômen e diafragma é comumente usada terapia para os transtornos de ansiedade. Se você tende a sofrer de nervosismo, tente usar essas técnicas de respiração antes de dançar.
Como um exercício, ficar na primeira posição e colocar uma mão em seu estômago. Ao respirar, prestar atenção para ver se o seu abdômen está se movendo. Se estiver, então você está respirando em seu diafragma, que é uma coisa boa. Se ele não está se movendo, tente relaxar os músculos ao redor das costelas - Quando você inala, suas costelas se elevam, enchendo o diafragma e os pulmões. Ao expirar, pense em seu corpo "crescendo".

Expire completamente
Um erro comum, enquanto a dança é a inalar totalmente e só então exalar parcialmente. Isso cria uma aparência afetada em sua dança e também o impede de obter o oxigênio de que necessita. Especialmente durante os saltos e as variações mais rápidas - exalações completas pode ser um salva-vidas. Adquira o hábito de completar seus ciclos de respiração profunda, mesmo no início da aula, por isso, mais tarde, o seu cérebro possa se concentrar nas etapas e fazer tudo naturalmente.

Retardá-lo
Respirações rápidas e superficiais só irá dificultar a sua capacidade. Ballet é uma técnica que busca a extremos e uma perfeição;Quanto mais profundamente e mais você respira, mais você pode ajudar na sua técnica.


Tendo problemas para saber quando inspirar e expirar?
Geralmente, quando estiver se movendo para cima, você deve respirar e quando estiver descendo expire. Por exemplo, antes de um grande plié, a sua mão na segunda posição, estende-se, antes de descer para dentro do plié. Muitas vezes, esse momento de elevação é literalmente chamado de "respiração" dos braços - que denota uma inalação. Então, da próxima vez que você está na sala de aula, observe quantos desses movimentos do braço ocorrer, e considerá-los como sugestões para inalar.


Nariz ou boca
A maioria dos dançarinos preferem a respirar com o nariz, porque ele se sente mais controlados. Isso não quer dizer que que não se deve respirar pela boca em alguns casos. Se você sentir que você deve usar sua boca, tentar respirar pelo nariz e expirar pela boca. Isto irá ajudar na sustentação de um ciclo de respiração maior, e conforme mencionado anteriormente, isto ajuda a bomba tanto oxigênio quanto possível.


Dança envolve todo o corpo. Ballet é uma forma artística que a faz tornar-se hiper-focada nos detalhes. Logo, respirar profundamente é uma ótima maneira de desbloquear a tensão e liberar suas limitações!

Regrinhas básicas de ballet

Regrinhas básicas de ballet



Existem algumas regras básicas para bailarinos que devem ser pensadas a todo momento. São muitas, muitos detalhes, mas que com o tempo, se cuidarmos, ficam automáticos e começamos a pensar nelas com mais facilidade e conseguimos aplicar na prática. Verifiquem se estão prestando atenção em tudo:



♥ Manter o arco do pé levantado, cuidar para que tirando o arco do pé, o calcanhar e metatarso estejam bem colocados. A boa relação do seu pé com o chão te trará equilíbrio, sustentação estabilidade.

♥ Vamos manter o en dehors (rotação da parte interna da coxa) em todos os momentos.

♥ Joelhos na direção dos pés.

♥ O quadril não mexe ao realizar os exercícios.

♥ Barriga para dentro

♥ Costela fechada

♥ Respirar sempre, usar o diafragma para respirar, cuidar para não prender a respiração.

♥ Não tensionar os ombros para cima.

♥ Manter a postura ereta, como se alguém estiver te puxando para cima.

♥ Dividir o corpo. Dedos não são mãos, mãos não são braços, cada parte do corpo é uma e precisa ser pensada separadamente.

♥ Passar por posições de braços e pernas.

♥ Queixo levemente para cima.

♥ Usar a barra apenas como apoio, não se pendurar. O dedão fica junto com os outros dedos.

♥ Ouvir a música, se manter no ritmo.

♥ Cabelo sempre peso em coque.

♥ Usar a barra apenas como apoio, segurando levemente, deixando o dedão junto com os outros dedos. Não é para abraçar a barra e levar para casa rs ;)

Perna de Base no Ballet

Perna de base no ballet



É sobre os pés que colocamos nosso peso, que pode estar dividido ou não. Perna de base na linguagem bailarinística é a perna que não está trabalhando. Em alguns momentos chamamos de pé de base ao invés de perna de base, mas dá no mesmo.
O pé de base pode estar no chão, na meia ponta, ou na ponta.

É no pé de base que fica o peso.  Por meio dele é que obtemos a energia para execução dos movimentos. Essa energia é gerada a partir do contato deste com o piso.

Temos que cuidar para que a perna e o pé de base não sejam esquecidos. Manter o en dehors, força na perna, não "sentar" a perna de base, deixando o quadril se mexer e entortando o corpo, perdendo a postura.Ao "sentarmos" na perna de base, perdemos o trabalho postural e quando a perna de trabalho precisa voltar para o lugar inicial, ela não cabe na posição. Colocando seu peso contra a gravidade, seu peso aumenta, perde a leveza e aparecem as dificuldades.

Quando a perna de pase estiver no plié, empurre o chão e abra o joelho. Quando estiver na meia ponta, mantenha o joelho esticado e a meia ponta mais alta que conseguir.


Se o movimento não for na meia ponta ou ponta, o calcanhar deve permanecer no chão, principalmente quando o passo é no fondu. Além de ter um papel fundamental no equilíbrio também funciona como freio e apoio.

Dicas para sustentação de pernas no ballet

Dicas para sustentação de pernas no ballet

Sustentar a perna é uma das maiores dificuldades de muitos bailarinos. Não é impossível, mas é difícil e vai exigir força muscular para sustentar a perna na altura desejada. Não é falta de flexibilidade...
ALINHAMENTO
Manter quadril e fêmur (en dehors) bem posicionados, sem desencaixar.

GLÚTEO
Não levante a perna pelo glúteo. A força tem que ser na parte posterior da coxa da perna que está em cima.

NÃO SENTE
Libere seu quadril. Não fique "sentada" sobre a bacia, isso impede a perna de subir.

RESPIRE
Use a respiração a seu favor e alongue a postura

BRAÇOS
Os braços também ajudam muito quando colocados na posição correta.

Algumas dica de exercícios para sustentação

DICAS PARA DESENVOLVER A SUSTENTAÇÃO DE PERNAS:

1-Faça um developpé de frente para a barra. Levante a perna, tirando-a da barra o máximo que conseguir, mesmo que seja uma altura que considere insignificante. Depois de uma contagem de 8, repouse a perna na barra novamente. Repita com a outra perna. Faça o exercício a la seconde.

2-Faça developpé en fondu, dessa forma, a perna estará mais alta. Estique a perna de base tentando manter a altura.

3-Suba para o elevé em meia-ponta ou ponta e faça developpé. Desça para pied plat tentando manter a altura da perna.

4-Faça um fondu enquanto eleva a outra perna em passé, segure o pé e estenda a perna à frente mantendo a perna de base dobrada. Leve a perna esticada ao lado e se encaixe, mantendo os quadris alinhados. Solte o pé e tente manter a perna na altura em que estava quando sustentada pela mão.

5-Faça developpé com caneleira de 1 kg. Sua perna estará mais baixa que o habitual, mas com o tempo, quando fizer o developpé sem a caneleira, sentirá mais facilidade em manter altura e, conseqüentemente, em aumentá-la.

Dicas para postura em pé e sentado

Dicas para postura em pé e sentado



Também chamado de "alinhamento postural "é a chave para o equilíbrio e centralização e, consequentemente, o movimento. Má postura dá sensação ruim, porque o peso não está no lugar certo para dançar fluentemente.

Para conseguir uma boa postura deve alterar a percepção do nosso corpo, como normalmente as diferenças entre o que percebemos e o que é realmente dado.

Para alinhar a postura quando está de pé é porque:

♥ Levantar arco do pé

♥ Deixar o peso sobre os três pontos de apoio do pé (metatarso, calcanhar e borda exterior).

♥ Os tornozelos são mantidos em linha reta e as pernas esticadas ao máximo com as coxas puxando para cima.

♥ A coluna vertebral é esticado e alongado, tentando uma pequena retroversão do quadril, mantendo a posição neutra das vértebras lombares para promover o estiramento de lordose característica desta região da coluna.

♥ O pescoço é estendido e os ombros relaxados.

♥ Costela fechada e barriga para dentro

A postura correta ao sentar-se:

♥ Alongamento da coluna para endireitar o abdômen

♥ Os ombros estão relaxados

♥ O pescoço é erguido

Como saltar no ballet

Como saltar no Ballet

Grande parte da beleza do ballet vem de um dos seus movimentos mais poderosos: saltos.
Bailarinos treinam anos para ser capazes de saltar no ar graciosamente, dando a ilusão de vôo, que na verdade não passa de técnica.









Fazendo um bom plié, conhecendo a posição que o salto requer enquanto está no ar e sabendo como voltar do salto você pode saltar melhor.

Fundamentos da técnica para todos os tipos de saltos:

Posição do salto



O conceito central em um salto é a posição dele no ar.
Se esta posição não está clara, ou seja, você ainda não tem certeza do que deve ser feito e de que como deve ser feito, você não terá como saltar corretamente. A posição do salto deve ser nítida. Nos saltos mais simples como um sauté na primeira posição, por exemplo, o pico do salto mostra uma primeira posição perfeita com os pés apontados para baixo, esticados.

Para o trabalho en battu , onde você está "batendo" as pernas juntas no ar, não pense em mudar seus pés. Ao tirar o foco dos pés e colocá-lo sobre as coxas, você vai conseguir mais claras batidas, mais precisas.

Plié corretamente


Cada salto no ballet começa com um plié, não importa em que posição é. É muito importante iniciar cada salto com o melhor plié possível para impulsionar o salto, fazendo com que ele seja mais alto possível. É necessária a utilização dos músculos corretos para lançar-se para cima.
No plié antes de cada salto, certifique-se que você não está deixando seu peito e deixar sua  pélvis para trás. Aqui estão alguns pontos importantes a considerar em afinar a sua técnica de salto:
A tendência natural é a inclinar-se para a frente - como fazem as crianças - sob a impressão de que lhe dá mais força.
No ballet, porém, inclinando-se dificulta a sua capacidade de atingir uma posição ereta e correta no ar.
Uma vez que você pulou, não pode desmoronar de volta, isso pode causar impacto negativo em seus joelhos.
Sugere-se aprofundar o seu plié ao seu grau máximo. Ao controlar o seu plié, você não só diminuir o impacto articular, mas também fortalecer os músculos da coxa.

PLIÉ - PULA - PLIÉ

Dicas



1) Lançamento
Comece empurrando o chão com os pés quando você pular. Realmente empurrar o chão para longe de você. Isso lhe dá muito mais força e, portanto, um salto mais alto. Repetindo este processo irá fortalecer os músculos em seus pés e permitir-lhe saltar progressivamente maior.

2) Esticar as pernas
Assim que você deixou no chão, esticar os joelhos tanto quanto você puder. A menos de um salto, como um pas de chat o qual apela especificamente para os joelhos dobrados, sempre supor que você está a esticar os joelhos completamente. Joelhos dobrados ou relaxado encurtam a linha da perna no ar, fazendo você parecer mais curto.

3) Transição
Ao sair de seu salto, deve-se aterrizar através demi-pointe. Deixe as pontas de seus dedos do pé tocar o chão primeiro.

4) Voltando do salto
Finalmente, deixe os calcanhares tocarem o chão no plié distribuindo o impacto do salto sobre todo o pé.

Dicas de ballet - En Dehors

Dicas de Ballet - En dehors




Melhore seu en dehors


Historicamente
No século XVII, o centro de expansão do ballet deslocou-se da Itália para a França, e foi no reinado de Luís XIV que grandes mudanças ocorreram, impondo novas características técnicas.Lulli, um dos bailarinos e músicos italianos trazidos para a França, tornou-se diretor da Academia Real de Música e Dança e conseguiu que em 1673 os ballets fossem apresentados no Palais Royal. Com o fato de ser encenado num palco elevado, com os espectadores situados todos na mesma face (diferente dos espaços cênicos anteriores em forma de arena), surgiu a necessidade de que os bailarinos estivessem sempre de frente para o público, mesmo quando se deslocavam de um lado para outro, pois as rígidas regras de etiqueta da época impediam que eles dessem as costas ou mesmo ficassem de lado para a nobre platéia. A solução para isso foi a rotação externa dos quadris, com os joelhos e a ponta dos pés sempre virados para fora.
O "en dehors" utilizado no ballet clássico tem uma origem antiga: costuma-se dizer que o primeiro registro sobre o "En dehors" está num escrito de Cesare Negri de 1530 chamado "Nuova inventioni di balli" em que ele aconselhava usar pernas e joelhos esticados e os pés virados para fora a fim de proporcionar mais estabilidade, pois os bailarinos da época usavam grandes e pesados figurinos.

Anatomicamente
En dehors é uma rotação externa do fêmur.
Uma das possibilidades de movimento na articulação femoral, cujo grau de rotação é determinado não apenas pela estrutura óssea de cada indivíduo, mas pelos ligamentos articulares. Geralmente, a possibilidade de abertura em indivíduos normais é de 40 a 50 graus em cada uma das articulações, significando 80 a 100 graus, somando-se os dois lados.

Literalmente
En dehors é literalmente traduzido como: para fora.
Existem muitas considerações sobre a anteversão femoral e o que quase todas elas dizem é que as alterações na angulação ocorrem desde o nascimento até os oito anos, estando o processo praticamente completo aos 10 anos e completamente definido aos 16. Isso quer dizer que o en dehors não pode ser significativamente alterado entre os 8 e 10 anos, mas que alguma melhora pode ser obtida pelo alongamento de estruturas articulares, às custas de microscópicas rupturas das fibras dos ligamentos articulares que não são elásticas. O que notamos com a prática do ballet, porém, é que muitas vezes se consegue uma melhora do grau do en dehors através do fortalecimento progressivo da musculatura responsável.

Praticamente
Basicamente é manter os calcanhares, joelho e coxas viradas para fora durante a execução dos exercícios. 
IMPORTANTE: Muitas pessoas erroneamente ensinam o en dehors apenas como rotação de pés e joelhos, quando na verdade, envolve pés, joelhos, coxa e quadril. Com o tempo, a pessoa pode sofrer dores e até problemas principalmente nos tendões, desencadeados pela sobrecarga do peso em determinadas regiões, como joelhos.
Tem bailarinas que são completamente en dedans e tem que trabalhar dobrado, triplicado, pra conseguir fechar uma 5ª posição perfeita.

Bailarinamente
A prática do EN DEHORS é uma das principais características do ballet clássico. É um fundamento básico sobre o qual se construiu a técnica do balé.
Nem todo mundo terá facilidade em manter o en dehors. É um trabalho árduo, mas nada que dedicação e treino. O encaixe do quadril vai ser fundamental no en dehors. 

Saudavelmente
“Forçar o en dehors” pode trazer sérias lesões a quem tem limitações ósseas. Isso mostra que o corpo tem limites anatômicos que precisam ser respeitados. A dica é trabalhar alongamento e flexibilidade com cautela, juntamente com o trabalho de fortalecimento dos músculos rotadores externos que irão melhorar seu en dehors.

Exercícios para melhorar o en dehors

Borboletinha
junte as solas dos pés com os joelhos flexionados. Solte as pernas como o bater das asas da borboleta. Mantenha a coluna ereta e flexione o tronco à frente. Segure em um dos joelhos e desça em direção à perna oposta, forçando para baixo. Repita do outro lado. Vá aumentando seu limite dia após dia.

Sapinho
Deite-se de barriga para baixo, com as solas dos pés juntos. Deixe o quadril totalmente relaxado. É normal que os pés fiquem altos. Vá relaxando e deixando a força da gravidade abaixar seus pés. Lembre-se de ir sempre para baixo e nunca voltar.

Conversando mais sobre sapatilhas de ponta

Conversando mais sobre Sapatilhas de ponta


Nesta primeira postagem quero falar um pouco sobre "a hora certa de usar a sapatilha de pontas". 
Eu acredito que o professor deve avaliar caso a caso as alunas antes de encaminhá-las para compra de sua primeira ponta. Algumas regrinhas são importantes ferramentas que podemos usar nessa avaliação.
- idade mínima: 11 anos completos
- tempo mínimo de ballet: 5 anos de ballet para alunas crianças; 1 ano de ballet para alunas adultas.
- requisitos técnicos: a aluna deve ser capaz de subir e sustentar sua meia-ponta alta; deve conseguir sustentar seu en dehors em 1a e 5a posição.
- requisitos físicos: todos os físicos podem dançar e subir na ponta. Cabe ao professor orientar algumas pessoas sobre possíveis problemas, caso a caso e cabe a essas alunas (se adultas) ou à mãe delas (se crianças) decidir se deve ou não dançar nas pontas. São alguns desses casos: pessoas com joanete; pessoas com hérnia de disco, lordose ou outros problemas de coluna; pessoas com unha encravada persistente, pessoas com osteoporose ou idade avançada e por fim pessoas com sobrepeso.
Quero lembrar e reforçar que o ballet clássico e o uso de pontas se bem direcionado não causa esses problemas, e sim, se  a pessoa já os tem, podem ser agravados com o uso dessa técnica. Professora, pais e alunas devem conversar e avaliar cada caso! 
Ballet clássico é uma arte e o uso de sapatilhas de pontas no ballet data de 1832*. Desde então muito foi desenvolvido no que se refere a tecnologia dos sapatos, a técnica do ballet, bem como o próprio corpo humano evoluiu e mudou. 
O que pode acontecer afinal se eu colocar as pontas antes do tempo?
Segundo Wanda Bambirra em seu livro "Dançar e Sonhar - a didática do ballet infantil", (...) "é anti-profissional exigir que uma criança com menos de 11 anos faça esforços como ficar na ponta dos pés. Esse equilíbrio só vai sendo adquirido com desenvolvimento, compatível ou resultante de um grau de mielinização aja adiantado. Mielinização é a deposição de mielina nas fibras nervosas, ou seja, quando um bebê nasce , ele tem reflexos nervosos, claro, mas não tem coordenação motora. Esta mielinização só se completa na puberdade, dos 10 aos 12 anos para meninas e de 14 aos 16 anos para meninos. (...) 
O sustentar sobre as pontas não é somente uma evolução técnica, mas também uma adaptação do corpo a uma nova forma de equilíbrio, com a fortificação de ossos, tendões, ligamentos e músculos. 

Para tanto, alguns exercícios são indicados para fortificar e preparar o corpo para o uso das pontas." Wanda Bambirra considera ainda que se uma pessoa iniciar na ponta sem antes ter sua qualidade técnica e idade adequada poderá no futuro sofrer lesões e deformações que ao contrário de torná-las bailarinas, acabam finalmente impedindo-as de dançar quando orientadas por maus profissionais, é claro.
Chegou a hora! Estou nas pontas! Você estudou, trabalhou duro, esperou e finalmente sua professora deixou você colocar a ponta. Parabéns!
Agora surgem muitas dúvidas, entre elas, como costurar a fita e o elástico, como amarrar a fita, como escolher a ponteira, a marca e o modelo da sapatilha ideal. Na próxima postagem quero falar sobre essas dúvidas todas.

Considerações sobre equilibrio

Considerações sobre equilíbrio



A arte de alcançar a relação interna entre todos os pontos do corpo da qual podemos estar ciente. A tensão gerada pelo apoio mútuo entre as partes é o que dá uma nova unidade ao conjunto. Precisamos de separar a atenção para se concentrar em equilíbrio interior e dançar ao mesmo tempo.


Para chegarmos ao equilíbrio são necessárias algumas perguntas:

Onde há mais pressão e peso?
Quais são os pesos?
Como podem afetar o resto do corpo?

Outro aspecto relacionado com o equilíbrio na dança é mantê-lo em uma ou ambas as pernas; pé inteiro no chão, na meia ponta ou na ponta.

Depois de já ter alcançado o equilíbrio interno e fornecendo as energias opostas necessárias para "segurar" a posição, este aspecto pode ser dominado para não cair.

O recomendado é distribuir o peso carregado pelo corpo todo. Mão deixar sobrar todo peso nos pés, apenas. Para não perder o equilíbrio, devemos alinhar corretamente os blocos de peso superiores Assim,garantimos que durante a dança teremos sempre um eixo definido e fixo.


Ballet de repertório - O que são atos ??

Ballet de Repertório - O que são atos ??

Quando falamos em Ballet de Repertório, percebemos que alguns deles são divididos em atos. Mas afinal, o que são atos?

No dicionário: Ato é cada uma das partes principais em que se divide uma peça de teatro ou um ballet.

De uma maneira mais completa ato é uma divisão marcada exteriormente por uma determinada duração, cortada ou não por uma pausa na representação que poderá permitir uma alteração de cenário, a mudança da indumentária dos bailarinos ou a entrada e saída de personagens.

Subdivisão do ballet.
Da mesma maneira que um livro pode ser dividido em capítulos, uma peça e os ballets podem ser divididos em atos. Trata-se de uma convenção cuja principal característica é a interrupção do espetáculo.


Os Atos se constituem de uma série de cenas interligadas por uma subdivisão temática. As cenas se dividem conforme as alterações no número de personagens em ação: quando entra ou sai do palco um bailarino.

Princesas Bailarinasticas

Princesas Bailarinísticas



Bailarinas e princesas e suas semelhanças: nobres, delicadas, elegantes, finas, leves, chiques, deslumbrantes! E quando é bailarina e princesa aí é linda de doer! Separei 4 princesas bailarinísticas para gente assistir, se inspirar e querer ser!
Para começar

Princesa Aurora - A Bela Adormecida



Princesa Aspicia - A filha do faraó



Princesa Florine - O Pássaro azul



Odete - O Lago dos Cisnes


O Que É Um Pas De Trois ?

O Que É Um Pas de trois ??

Termo geralmente referindo-se a uma dança de ballet entre três pessoas. Normalmente, um Pas de trois no ballet composto por 6 peças


- O Entrée (o número de abertura para as 3 bailarinas, geralmente precedido por uma breve introdução)
- Variação (ou solo) para a primeira bailarina
- Variação para a segunda bailarina
- Variação para a terceira bailarina
- A Coda ( geralmente com música de um ritmo rápido)

Hoje, o mais famoso Pas de trois no repertório do balé clássico são derivadas das obras do grande coreógrafo Marius Petipa que embora tenha criado muitos Pas de trois para os perto de 150 ballets que criou ao longo de sua carreira na Rússia, apenas três ficaram eternizados:

1 - Pas de Trois das Odaliscas de seu renascimento do ballet O Corsário


2- Paquita Pas de trois



3 - Pas de trois do primeiro ato de seu renascimento 1895 do balé O Lago dos Cisnes

O Que É Um Pas De Quatre ??


O Que É Um Pas De Quatre ??

Termo geralmente referindo-se a uma dança de ballet entre quatro pessoas, literalmente traduzido como "passo para quatro".



Pas de quatres aparecem em muitos balés, entre diferentes combinações de bailarinos do sexo feminino e masculino. O mais famoso foi o primeiro ballet coreografado por Jules Perrot , intitulado simplesmente Pas de Quatre , com música de Cesare Pugni . Foi realizado por Lucile Grahn , Carlotta Grisi , Fanny Cerrito e Marie Taglioni , ao qual apenas quatro shows foram feitos pelo grupo, devido às dificuldades de ego confrontos entre as quatro bailarinas de superstar da época. Durante o terceiro show no Teatro de Sua Majestade, em Londres, a rainha Vitória eo príncipe Albert estavam presentes, desde o primeiro até os últimos shows o público e os críticos ficaram sem palavras.

Outro Pas de Quatre é feito em O Lago dos Cisnes , entre quatro cisnes.

O Que é Um Pas De Deux ???

O Que É Um Pas De Deux ???

No ballet , um pas de deux é um tipo de dança para duas pessoas, geralmente um homem e uma mulher. Ele geralmente consiste de um prato principal , adagio , duas variações (uma para cada bailarino), e uma coda .
O pas de deux primeiro destaque no ballet do início do século XVIII, quando uma entrada para uma ópera ou ballet envolveria um par executar passos de dança idênticos, talvez de mãos dadas ou separadamente. Ao longo do barroco período, o formulário desenvolvido para mostrar o conteúdo mais dramático: por exemplo, John Weaver 's The Loves de Marte e de Vênus de 1717 o caráter de Marte foi dito para representar "Bravura, respeito ardente amor e adoração", enquanto Venus foi instruído a mostrar "timidez, amor recíproco, e que desejam Olhares". 
No final dos anos 18 e início do século 19 um romântico pas de deux 'desenvolvido envolvendo contato físico mais próximo, bailarinas apontando em seus dedos nas mãos de seus parceiros. No início do século 19 avançava a forma tornou-se uma vitrine para as habilidades da bailarina cada vez mais sofisticados.
Os ballets do século 19, particularmente daqueles de Marius Pepita , no Teatro Imperial de São Petersburgo, introduziu o conceito da grande pas de deux , que muitas vezes formavam um momento culminante de uma cena ou um desempenho geral. Isto envolveu um formato consistente de pratos 'e adagio por ambos os líderes masculinos e femininos, e, em seguida, solos virtuosos pela primeira vez pelo homem e, em seguida, pela bailarina, seguido de um final. Este tipo de dança, como encontrado em Quebra-Nozes e O Lago dos Cisnes , foi muitas vezes realizado em separado do restante do ballet. 
O grande pas de deux nunca se tornou uma estrutura totalmente rígida, e durante o século XX tornou-se mais integrado com o progresso da história no ballet, com uma quantidade crescente de conteúdo acrobático.
O pas de deux também tem um conteúdo simbólico. Como uma dança que é profundamente física, mas também contém uma igualdade de dançarinos homens e mulheres, tem sido visto para simbolizar a parceria inerente no amor.

Ballet de Repertório - Fadas Cinderella

Ballet de Repertório - Fadas Cinderella

Quem ama fadas? Eu! Fadas e bailarinas tem tudo a ver! No Cinderella, além da tradicional Fada Madrinha <3 tem também as fadas que representam as estações do ano: Primavera, verão, outono e inverno. Todas lindas! Prefiro a de verão! E vocês?

Ballet de repertório - Fadas De A Bela Adormecida

Ballet de Repertório - Fadas A Bela Adormecida



São 6 fadas. Lindas!
Cada uma tem uma variação, uma cor e um significado

Candide – Fada da Pureza
Migué – Fada do Encanto (ou Fleur de Farine)
Miolo de Pão – Fada da Fartura
Canário – Fada da Alegria
Violente – Fada da Energia (ou Fada dos Dedos)
Lilás – Fada da Sabedoria

Royal, 2006.

Curiosidades dos ballets de repertório

Curiosidades dos ballets de repertório


A Bela Adormecida

Marcou o apogeu da Rússia dos Czares, além de ser o grande sucesso de Tchaikovsky em vida São características especiais da obra as variações muito ricas em técnica, especialmente a da Fada Lilás, que Petipa construiu para sua filha, Marie Mariusovna Petipa. Outra curiosidade é que a fada do mal, Carabosse, costumava ser apresentada por um homem, provavelmente para ficar mais grosseira e pesada.

La Fille Mal Gardée

A obra estreou apenas 13 dias antes da queda da bastilha, a título de curiosidade. E, assim como os ideais de "liberdade, igualdade e fraternidade", prosperou até hoje. Além de ser revolucionário no ponto de vista histórico, La Fille Mal Gardeé inovou, lançando um enredo com personagens reais e não ninfas, fadas e deuses, como nos ballets antigos. É o mais antigo dos ballets de repertório conhecidos até hoje.

Dom Quixote

As primeiras versões encenadas não obtiveram sucesso suficiente para se manterem até hoje, mas a versão estreada em 1869, com o libreto um pouco mais livre da obra, teve um sucesso arrebatador, creditado ao seu virtuosismo técnico.
Essa obra marca a ascensão da Rússia a centro mundial da dança. Foi dançado predominantemente na Rússia até a migração de grandes nomes soviéticos para o Ocidente. Só depois da chegada de Nureyev, Barishnikov e Balanchine no mundo ocidental é que o ballet passou a ser dançado com mais freqüência por nossas companhias.

O Quebra-Nozes

O Quebra-Nozes foi um ballet que veio marcar a afirmação da Rússia como o grande centro mundial da dança, ao invés da França. A começar pelo seu coreógrafo, Lev Ivanov, que era russo e discípulo de Marius Petipa. Quando este perdeu seu interesse pela obra, por seu caráter infantil, Lev Ivanov assumiu a coreografia da obra. Foi a segunda composição de Tchaikovsky para ballet, e considerada um dos mais perfeitos casamentos entre coreografia e música, pois nenhum dos dois se sobressai em relação ao outro.

O Lago dos Cisnes

Antes de 1895, esse ballet já havia sido estreado com outra coreografia, de Julius Reisinger, em 1877. Foi um fracasso, pois a coreografia deixava a desejar, assim como a atuação da primeira bailarina, Pelágia Karpakova. Por ser protegida, Karpakova podia fazer o que bem quisesse, inclusive modificar as partituras e inserir solos seus no ballet já montado. O resultado de tantas interferências foi um ballet sem seqüência ou sequer identidade, e conseqüentemente fracassado.
A versão de 1895 possui coreografia de Lev Ivanov e Marius Petipa, este último tendo migrado para a Rússia fugindo do Mercantilismo e da desvalorização da arte na Europa Ocidental. Chegando na Rússia, Lev Ivanov se tornou seu assistente, mais tarde coreografando diversos ballets que levam sua assinatura.
É marca do Lago dos Cisnes a trama totalmente irreal, construída na época do Romantismo/ Realismo. A coreografia do 1º e do 3º ato, de Petipa, é extremamente vigorosa e técnica, enquanto os 2º e 4º atos, de Ivanov, são extremamente poéticos, e por causa dessa poesia e do casamento perfeito entre coreografia e música considera-se que o aprendiz superou o mestre.

Romeu e Julieta

Romeu e Julieta não é um ballet, mas sim vários,pois o romance de Shakespeare inspirou mais de cinqüenta produções. As primeiras foram encenadas desde 1785, mas a versão mais conhecida atualmente foi produzida em 1940, quase dois séculos depois. Também muitas músicas foram compostas para representar essa tragédia, e entre elas, versões de compositores famosos como Tchaikovsky e Berlioz também são conhecidas.
A versão estreada em 1940, com a música de Prokofiev, foi a que mais se popularizou na dança, tendo características singulares. À título de curiosidade, o roteiro para essa versão pretendia mudar a obra de Shakespeare, de modo que os amantes não morressem no final, mas a mudança não foi bem aceita, sendo abandonada. Também é marcante nessa obra a grande atenção com personagens secundários, como Mercúcio, que tem um tema próprio de quase trinta minutos, tornando-se um papel disputado pelos melhores bailarinos do mundo.

La Sylphide

A maior novidade foi a construção do ballet usando sapatilhas de ponta. Temos registros de danças nas pontas dos pés anteriores à estréia de La Sylphide, mas esse foi a primeira peça cuja coreografia original previa o uso de sapatilhas de ponta do início ao final. Essa inovação gerou inúmeras mudanças na dança clássica, inclusive a recolocação do homem nas coreografias, passando a exercer mais o papel de partner do que de bailarino. Os pas-de-deux se tornaram mais sensuais, pois o homem, para dar mais suporte à bailarina, precisa tocá-la com mais freqüência e escorá-la com o próprio corpo.
Dois anos depois da estréia de La Sylphide na França, o ballet foi remontado na Dinamarca, com nova música e nova coreografia, de Herman Severin Lvenskjold e Auguste Bournonville, respectivamente. Essa é a versão conhecida atualmente, pois da versão de Taglioni só resta o libreto, que foi a única ferramenta utilizada na segunda versão. Foi o libreto que, inclusive, inspirou Bournonville a construir o ballet. Em 1971, o professor Pierre Lacote, após anos de pesquisas baseadas nas descrições e anotações da época, recompôs o ballet de Taglioni. Essa versão é a mais conhecida e dançada por companhias brasileiras.

Giselle

Giselle foi um ballet extremamente marcante, por ser um dos mais puros exemplos do Romantismo do século XIX na dança. As características do romantismo mais presentes na obra são a trama, desenvolvida em torno de uma personagem feminina e a aparição de seres sobrenaturais (Willis), que vêm substituir os Deuses do Olimpo (Gregos e Romanos), que eram mais utilizados anteriormente.

Raymonda

"Raymonda" surgiu a partir da idéia de misturar a cultura medieval com o exotismo oriental, após sucessos como 'O Lago dos Cisnes' e “La Bayadére’. Assim pensaram em ambientar o bailado durante as Cruzadas, onde uma mulher fosse amada por dois homens e o choque de culturas pudesse ser explorada ao máximo. A partir destes itens o libreto de ‘Raymonda’ foi escrito por Lydia Pashkova, que não foi muito bem aceito por Vsevolojski, diretor do Teatro Imperial, que o reescreveu junto com Marius Petipa”.

Pas de Quatre

Entre os muitos contratos importantes feito para a temporada lírica de 1845 pelo Diretor do Teatro de Sua Majestade, Benjamin Lumley, contam-se as negociações para a apresentação das quatro maiores bailarinas da época: Marie Taglioni , Carlotta Grisi , Fanny Cerrito e Lucile Grahn .
Pode-se fazer uma idéia das dificuldades surgidas para se reunir as quatro divas do ballet do século XIX, o trabalho de aparar as arestas e de procurar não ferir as suscetibilidades. Cada oscilação de um pé, cada passo tinha que ser extremamente pesado para não resultar em preponderância de uma sobre a outra. Um dos maiores problemas era o que cada uma iria executar, sendo que todas sabiam que o último solo seria o principal. O então diretor do Teatro Benjamin Lunley, sugeriu que elas dançariam de acordo com a idade, o primeiro solo, seria executado pela mais nova e o último, pela mais velha, subitamente todas optaram pelo primeiro solo. Ficou decidido que Lucile Grahn faria o primeiro, Carlotta Grisi o segundo, Fanny Cerrito em terceiro e finalmente Marie Taglioni com o último. Finalmente tudo foi ajustado, e o triunfo deste PAS único foi enorme. Um crítico disse que "todo e qualquer outro sentimento transmudou-se em admiração quando as quatro bailarinas, principiaram a série de pitorescas figuras com que se inicia o espetáculo".
Foram apenas quatro apresentações, sendo que a terceira contou com a presença da Rainha Vitória, do Príncipe Albert e de altas autoridades.